Quem foi Lavoisier

         Antoine-Laurent Lavoisier nasceu em Paris, em 26 de agosto de 1743 e morreu em 8 de maio de 1794.
                Lavoisier foi o primeiro a observar que o oxigênio, em contato com uma substância inflamável, produz a combustão. Pertence a ele a constatação de que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio. Foi uma comprovação surpreendente para uma época em que a água era tida e aceita como substância simples, ou seja, impossível de se decompor.
                Embora fosse brilhante, Lavoisier por vezes seguia os passos bem-sucedidos de outros pesquisadores e tentava englobar para si todo o mérito das descobertas. Quando estudante, ele declarou: "Sou jovem e ávido por glória".
         Filho de família nobre, foi educado de forma tradicional. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão: era fascinado pela ciência. Ganhou um prêmio, ainda na escola, ao iluminar as ruas de Paris. Criou um novo método para preparar salitre, um dos ingredientes da pólvora, além de descobrir que o diamante é uma forma cristalina do carbono.
         Casou-se com Marie-Anne, uma garota belíssima, de apenas 13 anos - ela traduzia textos do inglês para o marido poder estudá-los e também ilustrou seus livros.
                Uma das principais características do trabalho de pesquisa de Lavoisier era a frequente utilização da balança: ele pesava tudo, todo o tempo. Isso o levou à descoberta da importância fundamental da massa da matéria em estudos químicos. Ao concluir que a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, o cientista estabeleceu a Lei de Conservação das Massas.
                Pesquisador convicto, Lavoisier acreditava na verdade testada e obtida em laboratório, não em suposições ou teorias. Ele declarou: "Tentei chegar à verdade ligando fatos, seguindo o mais possível o rumo da observação e do experimento, suprimindo o mais possível o uso de deduções, o qual não costuma ser um instrumento digno de confiança e que nos decepciona". Uma de suas frases é que "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". 
                Membro da Academia de Ciências na França e reconhecido como pai da moderna química, Lavoisier também era deputado, representante da nobreza de Blois, na região de Orléans. Em 1768, associou-se à Ferme Générale, organização de financistas que possuía um convênio com o rei francês para recolher impostos sobre um grande número de produtos comerciais.
                Como o clero e a nobreza estavam isentos, isto é, não eram obrigados a pagar impostos, estes eram cobrados em triplo sobre as classes sociais inferiores, que viviam esmagadas com o peso das taxas e tributos, num sistema opressivo e corrupto.
                O clima político e social da França era conturbado, antecipando a revolução que viria depois. A ligação de Lavoisier com a Ferme Générale e seu envolvimento com os nobres e a Monarquia eram mal vistos pela população e lhe trouxeram a fama de corrupto. Caiu em desgraça na Revolução Francesa, iniciada em 1789. Lavoisier foi preso e acusado de desvio de dinheiro público. Julgado culpado foi guilhotinado, aos 51 anos de idade.
                Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse: "Não bastará um século para produzir uma cabeça igual à que se fez cair num segundo".




Bibliografia:  http://educacao.uol.com.br/biografias/antoine-laurent-lavoisier.jhtm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Antoine_Lavoisier

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